Autor: Wallace Oliveira
Título do conto: Enfrentando o fim
Me parece que há um problema em relação a quantidade de palavras... O spoiler bugou T_T
Título do conto: Enfrentando o fim
Conto:
- Spoiler:
- Enfrentando o fimO arrependimento desta vez tomará conta da dor.No fim nada somos além de pedaços carcomidos de carne e às vezes somente cinzas... Nascemos iguais e crescemos diferentes, contudo mesmo morrendo de formas diferentes, ao fim morremos... iguais.13 de outubro de 2020, a humanidade entra em colapso. Guerras se desencadeiam dia após dia, mal as feridas de outrora guerra se curam e soldados são novamente enviados ao campo de batalha para sujar o chão com seu próprio sangue ou suas mãos de sangue alheio.Os Estados Unidos da América em um apelo covarde, começa por si próprio uma guerra nuclear, atacando primeiro os países desenvolvidos como: Rússia, França e China, mas não passou de um plano falho, pois os mesmos, através de espiões suicidas lançaram mísseis atômicos em resposta.O mundo já não pôde mais ter acesso à internet e televisão, a única saída foi o rádio. Todos que ainda possuíam um velho e empoeirado rádio guardado ficavam procurando estações que funcionassem, contudo não achavam...Em 20 de outubro, uma mulher cuja vida passou sob injúrias e injustiças covardemente lançadas sobre ela, conseguiu finalmente captar uma transmissão de rádio. A transmissão chiava e parava, contudo ela conseguiu entender a mensagem.– Presenciamos o início de uma guerra nuclear no dia 13 de outubro, França, Rússia, China e EUA tiveram seus habitantes dizimados por bombas atômicas, os que não morreram por ela, morreram por sua radiação. Sem sobreviventes. –Lágrimas percorriam seu rosto pois seus pais moravam na Rússia e seus amigos nos EUA, sentou-se no chão, mas não permitiu a si própria o luxo de gritar ou se espernear, este é um luxo dos vivos. Sua vida se fora junto a todos os seus conhecidos.Apertando-se e derramando lágrimas, ouviu o resto da mensagem.– O que fora temido durante a guerra fria, hoje se tornará realidade... Um holocausto nuclear está prestes a acontecer. – seu coração estava prestes a explodir, a morte era certa.O locutor começou a mudar, o choro e o medo tomaram-lhe o tom de voz, porém mesmo duvidando de que muitos ouviriam sua mensagem ele continua a passa-la.– Há quem diga que quando não houver nem mesmo uma formiga para presenciar a existência, o mundo deixará de existir. –Mal as palavras do locutor foram pronunciadas e o chão onde a triste mulher vive se estremeceu, o teto cedia a poeira quase tombando ele próprio sobre a mulher. Tremores e tremores seguiam um após o outro. A mulher ao sair de sua casa em Liverpool - Londres, teve sua atenção atraída por longínquos clarões avermelhados. E por ventura, o teto de sua casa caiu, contudo não por cima dela. O estrondo causado fora mais alto do que a causa dos tremores e só então todos saíram de suas casas, quase que ao mesmo tempo. As ruas foram lotadas de pessoas curiosas e amedrontadas, as crianças choravam aos berros.A mulher assustada, mas não muito preocupada com sua casa, cantarolou uma antiga canção suave enquanto lembrava de todos os momentos felizes de sua vida: o primeiro namorado, a primeira vez que andou de bicicleta, os primeiros amigos de sua escola, mas chorou ao lembrar do resto, a sua vida. Todos os momentos infelizes e trágicos e chorou também por vivenciar em carne e osso o pesadelo de muitos.Um estrondo interrompeu todos seus pensamentos, sendo eles felizes ou infelizes. Ela pôde ver ao longo do horizonte, onde suas vistas se limitam: o fogo ardente. Casas e prédios ao seu redor ameaçavam tombar ao chão, os tremores cresciam mais e mais. A mulher já não tinha mais dúvidas sobre a mensagem que ouviu no rádio.Sem tempo para chorar, todos apontaram para aviões não muito distantes que soltavam algo não identificável pelos céus.– Em um mundo desolado por tantas guerras, a humanidade enfim liberta seu cérebro à pensar: por que tantas guerras sem sentido, dinheiro? Um simples papel extraído de uma inocente e benevolente árvore que desde os primórdios de sua vida trabalha nos auxiliando a viver, ou território? Território no qual nunca iremos necessitar. Por que ferir um doce e indefeso animal que apenas ataca em sua autodefesa?Somos invasores, uma peste! Em melhor definição: uma praga! Uma praga na qual se espalha rapidamente como um vírus injetado na artéria principal.Nos espalhamos, provocamos dor, destruição e por fim, mas não tardando, a morte. Como surgimos? Não sei, a guerra assim como a ganância nos impediu de conhecer a nós mesmos, contudo sei como acabaremos. Mortos, mortos por nossas próprias mãos, mãos que outrora realizaram incríveis atos como até mesmo ressuscitar alguém recentemente morto... – Mal fechara os olhos após esse ilustre raciocínio e o fogo a fulminou graciosamente, libertando-a então, da dor e do desespero de viver entre uma sociedade doente.Os nobres rogaram aos deuses desesperadamente por piedade, diferentemente, os maltrapilhos de bom grato abriram os braços e permitiram o fogo dominar seus corações. No fim, nobres e maltrapilhos pereceram da mesma forma. Um cresceu envolto de ouro e glória, outro envolto de amor e esperança.Não se foi possível a todos implorarem ou agradecerem por suas vidas, pouco a pouco o fogo tomou conta do mundo, fulminou não só os seres vivos como também fulminou rios e lagos.O impacto de bombas atômicas em todos lugares do mundo fez com que todos os vulcões do mundo se afogassem em lava e o ar fosse poluído de cinzas, a superfície terrestre tornou-se vazia e inabitável.O mundo só irá existir enquanto tiver para quem existir.
Me parece que há um problema em relação a quantidade de palavras... O spoiler bugou T_T