Nome Verdadeiro: Wallace Oliveira
Email: você já me tem no msn
Cargo desejado: roteirista
Experiência nesse cargo: por volta de 8 mesês
Exemplo:
Este exemplo é uma história de ficção que estou produzindo, já tem 3 partes, é narrada por um homem que tem 22 anos contando sua história, está narrada em primeira pessoa.
OBS : Só para constar, eu criei algumas frases.
Email: você já me tem no msn
Cargo desejado: roteirista
Experiência nesse cargo: por volta de 8 mesês
Exemplo:
Este exemplo é uma história de ficção que estou produzindo, já tem 3 partes, é narrada por um homem que tem 22 anos contando sua história, está narrada em primeira pessoa.
- Spoiler:
- Outro lado da visãoMostrarei a você que não estamos sozinhos neste plano.
Sempre queremos algo, sempre buscamos algo, quando achamos o destruímos, quando não achamos nos destruímos.
Ano 2004, mês dois, dia seis.
Meu nome é Rodrigo Andrade Oliveira, tenho sete anos.
Venho lhes contar sobre minha vida, minha história, sobre o paranormal.
Por que lhes contar sobre algo que não irão acreditar? Não custa tentar... Aqui estou eu refletindo textos, daqui a pouco estarei abrindo a minha frágil carcaça e mostrando-lhes a minha alma, lhes apresentando minha memória, lhes apresentando minha vida. Por mais que eu corra mais eu retrocedo, é um loop sem fim, é uma volta inevitável.
Convido-lhes a entrar, lhes convido a sentar, lhes dou uma xícara de chocolate quente, todavia o frio vem, todavia o frio vai.
A vida e a morte, um loop que não tem fim, a vida é a morte, e a morte é a vida, as férias da morte é a vida, as férias da vida é a morte. Não irei mentir, minha vida é cheia de surpresas, mente fraca? Retroceda!
Deixarei de enrolar, deixarei de lhe prender, eu ordeno que a hipnose, a lavagem cerebral de seu cérebro desapareça! Pronto, não mais veja televisão, não mais leia reportagens. Esta é a última vez que te libero de sua hipnose, sim, na vida passada te liberei disto, você não se lembra, pois sofreu uma lavagem cerebral avançada, desta apenas Deus retira.
Seu coração já está batendo fortemente? O meu não! Ainda não chegamos ao ponto crítico.
Aceite esta coberta, o frio será intenso. Beba do chocolate que lhe dei, pois este por si aquecerá seu corpo por dentro.
Pela área de serviço sigo andando e chego à varanda dos fundos, de repente me deparo com um espírito, ele estava todo branco e preto, um terno branco, uma cartola em sua cabeça, ele estava pálido, olhando concentradamente em meus olhos parado em minha frente, parecia um senhor dos tempos antigos, um senhor da mais alta classe relacionada a dinheiro. Em questões de milésimos após sua aparição ele desaparece, desaparece de uma forma que aparentava não ter estado lá, eu havia ficado paralisado até ele desaparecer, por incrível que pareça consegui pegar todos os detalhes básicos menos a cara dele na qual não foquei, pois estava paralisado no sentido literal. Após desaparecer eu saio de estado de paralisia e corro para a sala e deito-me no sofá cobrindo meu rosto, estava quase derramando lágrimas.
– Saia, vá embora! –
Gritava desesperado, não havia ninguém em casa, estava sozinho, estava com medo, não sabia o que fazer, não sabia como superar.
Três horas depois.
Acordei no chão, minha roupa rasgada, hematomas no corpo.
Comecei a me perguntar sobre como dormi se nem um pingo de sono eu estava.
Ouço barulho do telefone e vou até ele e atendo.
– Alô?! –
– Venho informa-lo de que você acabara de ser violentado pelo tio de meu bisavô. –
Rodrigo já estressado e com um tom agressivo, pergunta no telefone:
– Quem está ai? Responda-me! –
Ninguém o responde. Rodrigo olha para baixo para ver se é algum mau contato no cabo do telefone, este vê que o cabo do telefone estava cortado.
– Socorro! –
Gritou desesperadamente.
“Como fui violentado pelo tio do bisavô de uma pessoa, isso é impossível, ninguém vive a tamanha idade...”, estes foram meus pensamentos refletidores sobre a mensagem que me deixaram.
Meu corpo de repente começou a sentir as dores, era como se eu tivesse sido espancado enquanto anestesiado e a anestesia de repente tivesse o efeito anulado.
De repente uma figura preta maciça, uma textura densa, apareceu e desapareceu bem em minha frente. Olhei para fora de casa e vi um vulto vindo em minha direção muito rapidamente e emitia um som assustador, atravessou meu corpo e me fez cair no chão.
Atrás de mim apareceu um cachorro morto, todo cortado, bem onde o vulto havia desaparecido.
Em minha barriga havia um pouco de sangue, porém não havia ferida alguma.
Desmaio e fico em coma. Minha mãe aparece e me leva rapidamente ao hospital e continuei em coma durante 10 dias, já estavam a desligar as máquinas. Como se fosse um sonho, eu vejo ao redor da cama onde eu estava deitado pessoas conversando sobre mim, me julgando, discutindo sobre uma decisão de deixar ou não me deixar viver.
Eu estava tentando me movimentar, mas não conseguia, tentava falar, mas não dava, parecia ter algo tapando minha boca e algo me amarrando, havia algo prendendo meus olhos para continuarem fechados, porém, todavia eu conseguia surpreendentemente ver, mesmo estando com meus olhos fechados.
– Abra os olhos meu bom rapaz, a decisão está tomada, virás convosco! –
Falou todos de uma vez só, desta forma me assustou e logo pensei “espera, se eu abrir os olhos, eu irei poder ver o mundo desencarnado, se eu me movimentar sairei do meu corpo e pode não haver volta...”, refleti sobre isso e eles insistiram por dois minutos, foquei-me em abrir dois olhos exteriores, não conectados diretamente a mim, uma névoa azul apareceu e foi se transformando em tudo do mundo desencarnado, podia ver os mortos e os prováveis anjos.
– Como pode abrir seus olhos desencarnados sem estar desencarnado? –
Perguntaram eles.
– Simplesmente foquei-me em abrir olhos que não estão diretamente conectados a mim, pois enquanto vocês conversavam eu conseguia vê-los, mas meus olhos não estavam abertos... –
Respondi com muita vontade, mas eu não movimentei minha boca, tentei falar novamente, mas não consegui... “Uma habilidade nata?” pensei.
– Você também pode falar sem estar falando... Decisão revogada, você irá viver! –
Falou todos de uma única vez.
Quando me dou conta já estava dentro do caixão sendo levado para ser enterrado, dou berros e gritos, bato no cachão e fico dizendo para me deixarem sair.
Aqueles que estavam carregando o cachão tomam susto e acabam deixando o cachão cair e ao cair o mesmo se quebra.
Minha mãe corre em minha direção e me abraça e me beija.
Capitulo um, parte um. FIM.
OBS : Só para constar, eu criei algumas frases.