O Raspberry Pi, o mini-computador de US$ 25 anunciado em maio está finalmente chegando ao mercado. A fundação responsável pelo projeto, também batizada de Raspberry Pi anunciou que os cartõezinhos estarão disponíveis para venda a partir da próximo mês, por US$ 25 a unidade. Os objetivos iniciais são que o sistema seja usado para ensinar programação, bem como para uso educacional em países de terceiro mundo.
A versão final do sistema é um pouco diferente do protótipo anunciado em maio, mas ele continua a manter as mesmas especificações básicas, com um processador ARM 11 de 700 MHz, 128 MB de RAM e um slot para cartões SD, usados como unidades de armazenamento de massa, tudo em uma plaquinha do tamanho de um cartão de crédito:
A placa inclui agora um conector para fonte de alimentação (ele pode também funcionar movido a bateria, já que o consumo é bastante baixo), conector de som, saída HDMI para ser conectado a uma TV ou monitor e saída USB. Opcionalmente, ele pode incluir também um controlador Ethernet e um hub USB.
Demonstrações de protótipos do aparelho foram exibidas rodando a versão ARM do Debian, mas o dispositivo é capaz de rodar diversas distribuições Linux, bem como outros sistemas portados para a arquitetura ARM. Na verdade, ele não vem com sistema algum pré-instalado, deixando a cargo dos usuários ou pela área técnica das escolas escolher qual sistema e softwares serão utilizados de acordo com o uso. A "instalação" do sistema nesse caso consistiria apenas em gravar a imagem do sistema escolhido para o cartão de memória.
Com um processador lento e apenas 128 MB de RAM, o desempenho em aplicativos de desktop é bastante limitado. Basicamente, ele serviria apenas para rodar editores de texto e ferramentas de programação, rodar aplicativos de desktop básicos ou oferecer navegação web básica. Com exceção da versão com Ethernet, a conectividade de rede ficaria a cargo da porta USB, com o uso de um adaptador Wi-Fi ou modem 3G. Existe também uma versão com 256 MB de RAM, que amplia as possibilidades de utilização.
As possibilidades em matéria de multimídia por sua vez são mais abrangentes, graças ao suporte a vídeos 1080p via hardware e a interface de som. Versões do Raspberry Pi com video-aulas e outros materiais de treinamento poderiam ser úteis em programas de inclusão, já que o preço baixo permitiria que fossem dados aos estudantes juntamente com outros materiais.
O uso típico para o Raspberry Pi seria conectá-lo a uma TV via HDMI (ele inclui também uma saída RCA para o uso de TVs antigas), juntamente com a fonte de alimentação e um teclado e/ou mouse USB para input. Como teclados e mouses são periféricos baratos e em geral mesmo as famílias mais pobres possuem TV, ele pode ser realmente usado como uma plataforma de computação de massa.
É importante notar que o preço de US$ 25 é maior que o custo de produção do aparelho e que mesmo o custo de produção pode baixar bastante caso ele seja produzido em larga escala. O projeto em si é aberto e a Raspberry Pi é uma fundação sem fins lucrativos, criada exatamente para popularizar o acesso à tecnologia, o que abre as portas para que outros fabricantes interessados produzam clones mais baratos. Não seria difícil que algum fabricante da China pudesse produzir clones por menos de US$ 10, já que ele é baseado em componentes muito baratos.
Fonte: http://www.hardware.com.br
A versão final do sistema é um pouco diferente do protótipo anunciado em maio, mas ele continua a manter as mesmas especificações básicas, com um processador ARM 11 de 700 MHz, 128 MB de RAM e um slot para cartões SD, usados como unidades de armazenamento de massa, tudo em uma plaquinha do tamanho de um cartão de crédito:
A placa inclui agora um conector para fonte de alimentação (ele pode também funcionar movido a bateria, já que o consumo é bastante baixo), conector de som, saída HDMI para ser conectado a uma TV ou monitor e saída USB. Opcionalmente, ele pode incluir também um controlador Ethernet e um hub USB.
Demonstrações de protótipos do aparelho foram exibidas rodando a versão ARM do Debian, mas o dispositivo é capaz de rodar diversas distribuições Linux, bem como outros sistemas portados para a arquitetura ARM. Na verdade, ele não vem com sistema algum pré-instalado, deixando a cargo dos usuários ou pela área técnica das escolas escolher qual sistema e softwares serão utilizados de acordo com o uso. A "instalação" do sistema nesse caso consistiria apenas em gravar a imagem do sistema escolhido para o cartão de memória.
Com um processador lento e apenas 128 MB de RAM, o desempenho em aplicativos de desktop é bastante limitado. Basicamente, ele serviria apenas para rodar editores de texto e ferramentas de programação, rodar aplicativos de desktop básicos ou oferecer navegação web básica. Com exceção da versão com Ethernet, a conectividade de rede ficaria a cargo da porta USB, com o uso de um adaptador Wi-Fi ou modem 3G. Existe também uma versão com 256 MB de RAM, que amplia as possibilidades de utilização.
As possibilidades em matéria de multimídia por sua vez são mais abrangentes, graças ao suporte a vídeos 1080p via hardware e a interface de som. Versões do Raspberry Pi com video-aulas e outros materiais de treinamento poderiam ser úteis em programas de inclusão, já que o preço baixo permitiria que fossem dados aos estudantes juntamente com outros materiais.
O uso típico para o Raspberry Pi seria conectá-lo a uma TV via HDMI (ele inclui também uma saída RCA para o uso de TVs antigas), juntamente com a fonte de alimentação e um teclado e/ou mouse USB para input. Como teclados e mouses são periféricos baratos e em geral mesmo as famílias mais pobres possuem TV, ele pode ser realmente usado como uma plataforma de computação de massa.
É importante notar que o preço de US$ 25 é maior que o custo de produção do aparelho e que mesmo o custo de produção pode baixar bastante caso ele seja produzido em larga escala. O projeto em si é aberto e a Raspberry Pi é uma fundação sem fins lucrativos, criada exatamente para popularizar o acesso à tecnologia, o que abre as portas para que outros fabricantes interessados produzam clones mais baratos. Não seria difícil que algum fabricante da China pudesse produzir clones por menos de US$ 10, já que ele é baseado em componentes muito baratos.
Fonte: http://www.hardware.com.br