Agora o primeiro capitulo está completo com todos os erros corrigidos.
E aqui vai um pequeno resumo:
E aqui vai um pequeno resumo:
Drogo é um garoto de doze anos que nasceu com a magia, coisa que é proibida onde vive.
Ele herdou um elemento de magia que selou o mais maldito homem de todos, e esse homem havia dito:
“Eu irei voltar pelo elemento que me selou, irei voltar pela culpa de seu novo portador”
Drogo então acaba conhecendo a “Sociedade da Magia” que todos os membros também possuem magia. Ele então se une a essa sociedade, e agora terá de embarcar em uma grande jornada para impedir que o mal volte, porém, o exército está causando grandes problemas pela vontade de matar Drogo, pois eles possuem um pensamento errado, e muito errado.
- Spoiler:
- Cap. 1 – Eu não sou o único!
Magia... Uma coisa que todos acham ser uma lenda fora da terra da folha. Mas aqui na terra da folha, a magia existe, e não é boa coisa. Quem possui magia não pode viver. Mas eu nunca soube o porque disso. Eu achava que magia era uma lenda, como todos os outros fora dessa terra. Mas agora descobri que magia existe de verdade, e é horrível possuir magia. Quando minha família descobriu que eu possuía magia, ficaram desesperados e contaram para o Líder de Rufendal (minha cidade natal e capital da terra da folha), contaram para Lólindor, pensando que iria compreender e ajuda-los. Mas acabou que ele matou meus pais, tentou me capturar e capturar a minha irmã. Nós dois fugimos, cada um para um lugar seguindo seu caminho, seguindo o destino que recebe quando se tem magia.
Meu nome é Drogo Tighfield, tenho 12 anos, nasci e morei em Rufendal.
Cada pessoa que possui magia tem um elemento próprio, e são milhares de elementos. O meu elemento é raio, que provavelmente é um dos mais comuns, talvez. Eu estou caminhando faz mais de um mês pela terra da folha, passando de cidade em cidade, estrada em estrada, comendo o que encontro e dormindo em qualquer lugar.
Meu cabelo que já era preto, ficou mais preto ainda. Minha pele branca tinha ficado morena, e minhas roupas estavam rasgadas.
Quando cheguei em uma pequena cidade chamada Genfórh, uma garota ruiva, de olhos cinzas, que aparentava ter uns 13 anos parou na minha frente e disse em voz baixa:
- Siga-me, se quiser sobreviver.
Ela se virou e começou a andar pelo caminho da cidade, eu a segui. Ela entrou em uma simples casa de madeira, e eu entrei logo em seguida, e ela fechou a porta. A casa estava iluminada por luminárias penduradas na parede, tinha uma escada para o segundo andar e no primeiro andar onde eu estava, reparei que havia uma mesa de madeira retangular bem grande, e várias cadeiras em volta dela, onde estava sentado um garoto que parecia ter a minha idade, com cabelo cinza e olho preto, mas com uma pele de... De pedra, coisa que achei muito estranho. Logo depois, desceu um homem que parecia ter uns 20 anos com cara de mau, cabelo que chegava até seu ombro verde-escuro, cor da pele branca, e logo atrás dele havia um homem moreno, careca e com olhos azuis.
- Olá Drogo Tighfield, o mais procurado – disse o homem de cabelo verde. – Seja bem vindo a sociedade da magia.
Em quanto isso na casa do Líder em Rufendal...
- Eu quero aquele desgraçado vivo, entenderam?! Achem-no! – Gritou Lólindor, levantado em frente a sua cadeira.
Então seus soldados saíram rapidamente da sala.
Lólindor se levantou de sua cadeira e virou-se para o mapa da terra da folha. Gritou de raiva e logo depois disse a seu assistente:
- Breve iremos transformar essa terra da folha na terra cinza, caro Yuter. Tudo por causa da magia.
Yuter então chegou na frente da mesa de Lólindor e disse, tirando uma folha de papel que estava enrolada em sua cintura:
- Senhor, tenho planos de como pegar ele. Tire seu capacete e veja.
Lólindor se virou para Yuter, tirou seu grande capacete cinza com chifres e o colocou em cima da mesa, seu grande e longo cabelo preto caiu em suas costas, jogou sua capa vermelha para trás e disse, pegando o papel da mão de Yuter:
- Vou ler, e espero que funcione.
Ele se sentou em sua confortável cadeira de madeira e começou a ler.
No papel estava escrito:
“Missão contra mágica: Caçada
1. Cercar a entrada de todas as cidades com nossos soldados e identificar cada um que for entrar.
2. Um guarda na porta de cada casa.
3. Armadilhas em cada cidade e serem ativadas apenas quando alguém for identificado que possui magia.
4. Saídas da terra da folha protegidas pelos soldados.
5. Se nada funcionar para pega-los, iniciar uma guerra total contra a magia.”
- Planos simples, mas que vão dar certo. Só fico com medo do plano 5 ter que ser ativado. – Disse Lólindor, jogando seu cabelo para trás.
- Senhor – Disse Yuter, pegando o papel. – Permissão para repassar aos soldados a caçada?
- Sim, vamos iniciar a caçada – Respondeu Lólindor. – Mas só inicie os planos a minha ordem. Mande o Líder estratégico colocar em prática os planos, 1, 2 e 4. E mande os cientistas planejarem algumas armadilhas para quando chegar a hora já estiverem prontas.
- Sim senhor. – Disse Yuter se retirando da sala.
Na sociedade da magia...
- Primeiramente, eu quero saber nome de todos, e... Quero saber o elemento e um ataque de cada um. – Eu disse assustado.
Aquelas pessoas eram doidas. A garota me pegou do nada. O outro sabia meu nome... Estranho. O melhor era eu conseguir saber se eles tinham magia mesmo.
- Eu me chamo Ágata Sloofen, meu elemento é poeira. – Disse a garota, se levitando na mesa com a poeira.
- Meu nome é Ricril Daewron. – Disse o garoto-pedra, atirando uma pedra com sua mão direita na parede próxima a mim.
- E quanto a mim, chamo Erof Wurimir – Disse o homem moreno, com um galho saindo de sua orelha (Muito estranho).
- E eu, criador da sociedade da magia, me chamo Ermilour Gyuunfer. – Disse o homem de cabelo verde, soprando uma forte rajada de vento sobre mim.
Então me toquei certamente. Eu não era o ultimo que possuía magia, existia outros mágicos naquele mundo. Fiquei muito feliz com isso, e acabei tampando um raio de minha mão esquerda em direção ao Ricril, o raio perfurou o olho dele mas o olho dele se recompôs em pedra e ele disse:
- Sorte sua que sou de pedra, lendário do raio! – Disse ele, se levantando e sorrindo.
Ermilour desceu a escada junto com Erof, e os dois se sentaram.
-Meu deus garoto – Dizia Ermilour, olhando com os seus olhos verdes arregalados para mim. – Você possui o primeiro elemento a ser extinto, o raio. O ultimo que o dominou se chama Tyrron Uguf. Ele disse que quando morresse e fosse para o mundo espiritual, iria escolher a pessoa certa para se tornar o novo portador do elemento raio para cumprir um objetivo. Passou se anos, e nunca souberam quem era... E você sabe porque querem acabar com nós, mágicos? – Perguntou Ermilour logo quando Ricril se sentou.
Eu me aproximei a mesa e me sentei. Então eu pensei um pouco no que Ermilour disse. E era verdade, eu nunca pensei naquilo. Então respondi:
- Não, eu nunca soube porque eles querem nos matar.
Ermilour piscou forte e disse olhando com uma cara séria para mim:
- Então vou te dizer. O antigo e mais forte mágico de todos, chamado Trinoour Horius, que dominava a sombra e o fogo, se tornou imortal depois que voltou do mundo espiritual, pois comeu a erva da imortalidade naquele mundo, que fazia também que quando ele renascesse, voltasse com seu elemento antigo e ganhasse um novo aleatoriamente. Ele voltou com a sombra e ganhou o fogo. Ficou maluco com o poder, e tentou dominar a terra da folha. Mas Tyrron, o mestre do raio que eu disse acima, o impediu usando a pedra do selo sangrento, e o selou no vulcão verde, o mais aterrorizador da terra da folha. Tyrron contou a ultima frase que Trinoour disse para o nosso povo, e ela foi “Eu irei voltar pelo elemento que me selou, irei voltar pela culpa de seu novo portador”. E por isso Lólindor quer te matar antes que ele volte, para não dar nem tempo dele voltar. Mas é esse o problema, se você morrer antes dele voltar, ninguém mas ninguém vai poder da um jeito nele para sempre. O único modo de acabar com ele para sempre, é passando a erva da imortalidade em qualquer parte de seu corpo. Trinoour está recuperando suas forças para voltar, e isso pode demorar um longo tempo. Ainda temos tempo para conseguir a erva e nos proteger de Lólindor, que provavelmente vai fazer algo para te procurar, pois sabe que você é o portador da força de Tyrron.
- Nossa... Incrível isso tudo. – Disse eu, até emocionado com toda aquela história. Mas nada emocionado sabendo que eu faço parte dela.
Ágata deu uma pequena risada olhando para mim e disse:
- Mas nós vamos te ajudar, Drogo. Não se preocupe! – Disse ela, sorrindo para mim.
Ricril e Erof se levantaram na mesma hora e disseram:
- Eu também!
- Você me copiou! – Disse Ricril olhando nervoso para Erof.
- Você que me copiou, Ricril!
- Já chega! – Disse Ermilour, se levantando – Discussão de criança não leva a nada. Vamos arrumar um dragão e sair logo daqui de Genfórh.
Eu fiquei parado na mesma hora. Dragão?! Eu tive que comentar sobre aquilo.
- Meu deus... Dragões existem de verdade, nossa, que... Que legal! – Disse eu em voz alta muito feliz.
Ermilour olhou para mim com um olho parecendo que dizia “Como você é burro!”, e logo depois disse:
- É Drogo... Dragões existem e logo vai voar em um.
- Por onde começamos? – Perguntou Ágata, caminhando até a porta.
Ermilour riu e disse:
- Temos que ir para o mundo espiritual, Ágata. Só lá tem a erva da imortalidade.
A sala ficou em silêncio por um tempo. Até que Erof se virou para mim e disse:
- Tome um banho no rio aqui perto da cidade Drogo. Ricril, empreste umas roupas para ele.
- Ta bem, vou buscar.
Ricril subiu até o segundo andar correndo. Eu, Ermilour, Ágata e Erof ficamos na porta.
Então Ricril desceu com as roupas e me entregou. Nós saímos da casa.
Eles me levaram um rio um pouco atrás da muralha da cidade, e então Ágata disse:
- Nós não vamos ver, pode entrar.
Eu deixei as roupas que Ricril me entregou na beirada do rio e entrei.
Tirei as que eu usava dentro do rio, e coloquei na beirada dele. Mergulhei e passei a mão na minha cabeça ate a sujeira sair. Fiquei lá por minutos, e o pessoal já estava deitado na grama. Eu sai do rio em quanto eles não me viam e coloquei a roupa que Ricril me deu.
Olhei para o lado direito, e vi que Ermilour estava parado me olhando. Eu pensei na mesma hora, será que ele me viu no rio?
- Você... Você ficou me vendo? – Eu tive que perguntar.
Ermilour fez uma careta e disse:
- Claro que não, não tenho interesse no sexo masculino.
Eu soltei um leve sorriso. Então ele riu e disse:
- Vá descansar um pouco na grama, eu vou ficar de guarda primeiro. Você será o ultimo a ficar de guarda.
- Tudo bem. – Eu respondi me deitando perto de Ricril.
Me encolhi e fechei meus olhos. No meu sonho eu estava em uma plataforma de metal no céu que estava cinzento, e um velho sem camisa, com um short rasgado, descalço, com uma barba branca gigante e careca estava na minha frente. Ele riu e o olho dele mudou de castanho para vermelho, e permaneceu vermelho.
Ele então sorriu para mim e disse:
- Você pensa que tem muito tempo, não é... Quando você voltar, a terra da folha vai estar destruída. Não conte com a esperança, perdedor. Esqueça a esperança, desista garoto. Você sabe que a minha força é suprema, ninguém pode me derrotar. E você nunca, jamais, iria encontrar um modo de ir para o mundo espiritual.
Eu me desesperei na hora. Quem era aquele velho? Mas eu não devia demonstrar o meu medo, preciso ter força.
- Eu vou para o mundo espiritual, não importa como! Mesmo se eu ter que morrer para fazer isso, eu vou conseguir chegar lá! Eu vou, e ninguém vai poder me impedir, nem mesmo Trinoour!
Eu me senti forte dizendo aquelas palavras. E era tudo verdade, eu não podia desistir, a minha vida está por conta de toda a humanidade. O velho soltou uma gargalhada, olhou para mim e disse:
- Olha garoto, não tenho tempos para palavras que não vão valer de nada. E mais uma informação importante que você deve saber, eu sou Trinoour.
Não pude acreditar. Eu estava frente a frente a Trinoour em meu sonho. Mas eu não estava com medo, e continuei:
- Trinoour... Eu aceito que continue pensando que as minhas palavras são mentiras, mas se eu sei que é verdade, já basta.
O sorriso de Trinoour se desfez, e ele disse:
- Vamos ver, Tighfield.
Então o sonho se desfez.
Eu acordei e a luz do sol bateu no meu olho. Estava um dia claro e bonito, coisa que eu não via a muito tempo. Eu me levantei e olhei para beirada do rio. Todos os quatro estavam com roupas diferentes sentados em frente a beirada do rio, olhando para ele. Ágata estava com uma camiseta cinza, e a parte de trás dela tinha alguns furos usava também uma saia azul que descia até seus joelhos, e estava com botas de couro marrom. Já Erof, estava com uma armadura de madeira (que provavelmente foi ele mesmo que fez), e também estava com... Com botas de madeira. Ricril usava uma camisa de manga comprida bege, uma calça marrom e botas de couro marrom igual as de Ágata. E Ermilour estava usando um grande manto marrom com detalhes marrom escuro e pretos, usava também um grande chapéu pontudo que era marrom praticamente preto, e o que mau dava para perceber era que ele também usava botas bege. E eu continuei com as roupas que Ricril havia me dado. Uma simples camisa de manga curta bege, calça marrom (igual a de Ricril) e um simples sapato de couro marrom.
Pensei rapidamente em um detalhe que Ermilour havia dito no dia anterior. Pra que usaríamos o dragão? Desci até a beirada do rio e parei no meio de Ricril e Ermilour.
- Ermilour, pra que vamos usar o dragão? – Eu perguntei a Ermilour em quanto me abaixava para beber água.
Quando me levantei ele disse:
- Drogo, vamos usar o dragão para lutar contra Trinoour.
Eu pensei rapidamente, ele era maluco? Um dragão contra Trinoour, impossível.
- Não vai dar certo usar o dragão pra isso Ermilour! – Eu respondi, passando a minha mão molhada em minha calça.
Ermilour soltou na gargalhada.
- Claro que não é pra isso seu retardado! – Disse Ermilour, zombando de mim em quanto Ricril, Ágata e Erof começaram a rir. - Temos que usar um tipo de vôo para chegar na ilha do desejo. Só existe um mapa da terra da folha onde mostra o caminho para ela.
Nós estávamos atrás de apenas um mapa onde tinha o caminho para a ilha do desejo, e o mapa já devia estar rasgado. Eu só estava vendo mais coisa idiota acontecer em minha vida, mas não podia fazer nada a não ser andar com os malucos da sociedade da magia. E pra que, tínhamos que chegar na ilha do desejo? Tive que perguntar:
- Pra que temos que ir nessa ilha idiota?
Ermilour virou-se para mim e olhou com uma cara de mau para o meu rosto.
- Trinoour vai renascer na água do desejo nessa ilha, mas ninguém sabe onde o rio com essa água fica, pois são vários rios que existem lá. E se nós ficarmos lá e o esperarmos lá, será tudo mais fácil.
Então novamente pensei em outro detalhe, e quanto a erva da imortalidade que vai bani-lo pra sempre do lugar de onde ele veio? Então perguntei:
- E quanto a erva da imortalidade Ermilour? Temos que achar um modo de ir para o mundo espiritual e pegar essa erva.
- Só morrendo que tem como chegar lá Drogo. – Disse Erof, sentado na beirada do rio.
- Será que existiria um modo de escapar do mundo espiritual e voltar para o seu corpo? – Perguntou Ricril.
Ágata então virou-se para mim e eu para ela, então ela disse:
- Eu conheço um modo que pelo velho Tyrron pode funcionar. Quando você come um pedaço da erva da imortalidade e pensa em seu antigo corpo no lugar onde ele estava quando você morreu, você revive nele nesse mesmo lugar.
Então Ágata andou até meu lado olhando para Ermilour e eu também me virei para Ermilour. Ele abriu um sorriso e olhou para mim, então disse:
- Drogo Tighfield, está pronto pra iniciar sua jornada e morrer para salvar sua terra?
- Estou.
Ermilour deu um pequeno sorriso e olhou para o céu, a luz refletiu em seu olho e ele continuou com o sorriso. Parecia um sorriso triste, será que era por mim? Credo! Ermilour não devia ter pena de mim.
- Ermilour... Não precisa ficar triste por mim. – Eu respondi, olhando para o rosto de Ermilour.
Ele rapidamente abaixou seu rosto e tirou o sorriso. Virou-se para mim e disse:
- Eu nunca, jamais, irei ter pena de você! – Gritou ele, com um rosto nervoso. - Agora vamos continuar e fazer o que devemos.
Ermilour deu a volta no rio e seguiu a frente. Lá na frente havia uma trilha no meio da floresta. Ele então parou, arrastou seu pé direito na grama, e então gritou, ainda olhando para frente:
- Vamos molengas!
Ricril se levantou em um pulo, abriu um grande sorriso mostrando seus dentes de pedra e disse:
- Isso! Agora vamos iniciar nossa jornada, finalmente!
Ele pulou o rio com o impulso que pegou do chão, e Erof deu a volta pelo rio gritando “Me espere seu criança!”. Eu e Ágata saímos correndo também para chegar até eles. Quando todos se reuniram, Ermilour começou a caminhar em direção a aquela trilha no meio da floresta, e nós começamos a segui-lo.
Quando encostei meu pé na trilha Ermilour virou-se para trás rapidamente e disse em voz baixa:
- Essa é a floresta falante, tomem cuidado. Só o nome da floresta já diz, as árvores podem escutar tudo que dizemos, e podem até agir para Lólindor. Elas podem falar a partir dos pensamentos, e você pode falar com ela a partir de seus pensamentos também.
Ermilour então se virou para frente e continuou. Nós então começamos a segui-lo novamente. A floresta dava um pouco de medo, de verdade. Quanto mais nos aproximávamos do centro mais escuro ela ficava, e algumas árvores começavam a fazer movimentos com seus galhos.
- Árvores estranhas. – Eu disse, ao lado de Ágata.
Ela então parou de andar e disse:
- Parem todos – Disse ela, bem baixo. - Alguém está nos seguindo. Provavelmente alguma tropa.
Rapidamente, uma tropa de aproximadamente cinco guardas apareceu vindo da floresta, então formaram uma fila na trilha olhando para nós. Todos usavam simples equipamentos de metal cinza, e um elmo onde mostrava apenas os olhos e cada um estava com uma espada presa na cintura, menos o da frente, que já segurava um machado bem grande com as duas mãos.
O da frente então arregalou os olhos olhando para mim e disse:
- Matem-nos!
Logo após ele dizer isso, Ricril abaixou-se na terra e seu cabelo se despedaçou todo.
Ele sumiu. Erof correu na direção de dois soldados, os dois cortaram um pouco sua armadura de madeira, mas rapidamente ele segurou o capacete dos dois e fez madeira sair da palma de suas mãos, e provavelmente acabou com o olho daqueles dois. Eles caíram no chão bem de cara, e uma poça de sangue começou a se formar saindo do elmo deles.
Só sobraram três. Ágata estava de frente para um. Ele tentou um golpe segurando a espada com as duas mãos, mas Ágata pulou para trás e agarrou no galho de uma árvore com apenas uma mão e se apoiou com os pés. E com a outra mão ela começou a mover a poeira que estava por ali. O soldado tentou correr, porém a poeira o pegou por trás e Ágata com a poeira o levantou até no alto e logo depois soltou ele com a poeira. Ele caiu, provavelmente morreu, e Ágata desceu da árvore, e caiu ao lado de Erof e disse:
- Fácil! – Disse ela, com um grande sorriso.
Ricril ainda estava desaparecido, e Ermilour havia desaparecido com o soldado que segurava o machado, usando o vento. E foi ai que percebi, o outro soldado também havia desaparecido.
Rapidamente, Ricril abre um buraco no chão e sai lá no alto. Ele segurava o outro soldado com as duas mãos. Ele levou o corpo do soldado para trás, e depois o jogou com muita pressão para frente. Ele desapareceu na floresta, e Ricril caiu no chão.
- Você sempre, mas sempre, faz a coisa mais complicada possível Ricril – Disse Ermilour, observando os dois grandes buracos. – Vamos embora, antes que chegue mais guardas.
Depois disso começamos a caminhar para frente novamente.
Em quanto isso na casa de ordens em Rufendal...
Era um simples salão de madeira a casa de ordens. Vários soldados e Lólindor estavam lá, para discutir sobre os planos citados por Yuter. Lólindor estava usando todos seus equipamentos menos seu capacete com grandes chifres, e seu olho estava um verde escuro muito estranho. Yuter usava as mesmas armaduras que Lólindor, porém ele era careca e tinha olhos castanhos.
Então o velho careca que usava um grande manto azul escuro, o líder da casa de ordens, disse sentado no altar:
- Estamos todos aqui hoje para um debate sobre os planos de Yuter para pegar os mágicos.
Ouve aplausos.
- Sr. Lólindor e Yuter, podem se acomodar nos tronos ao meu lado. Subam.
Yuter e Lólindir então entraram daquele grande portão de madeira, subiram a escada que ia até os três altares com uma grande janela atrás deles.
Lólindor se sentou no altar da direita do líder da casa e Yuter no altar da esquerda.
Era muito semelhante a uma igreja a casa de ordens. Grandes fileiras de cadeiras de madeira e uma passagem no meio com um tapete vermelho levando até a escada do altar e o portão de saída.
- Pode prosseguir com o debate Sr. Lólindor. – Disse o líder da casa.
- Ótimo – Disse Lólindor, se levantando em frente ao altar. – Hoje iremos discutir sobre os planos de Yuter e provavelmente colocar outros planos em prática. – Disse ele, jogando sua capa para trás.
Lólindor pegou o papel da caçada de sua cintura e disse:
- Vamos começar. Hoje um pouco antes de entrar, recebi relatos de que um grupo de cinco pessoas estava caminhando pela floresta falante. Alguém pode saber se esse relato realmente é verdadeiro?
Ouve silêncio no salão. Então ele continuou:
- Tudo bem. Vou dizer o plano que não foi utilizado da caçada e tentar detalha-lho o máximo possível para vocês o colocarem em prática. Inicialmente, é o plano numero três. Certamente ele é muito útil, mas como a situação está ficando pior a partir de hoje, quero decidir se vou utilizar ele. Ele fala em colocar uma ou mais armadilhas em cada cidade e serem ativadas quando identificar que alguém possui magia. Alguém contra?
Rapidamente, um soldado se levantou da fileira direta a Lólindor e disse:
- Acho que não seria tão necessária, já que a cidade iria possuir soldados defendendo ela.
- Depende dos fatores que ocorrer na cidade. Os soldados podem se ferir, e a armadilha iria dar um apoio extraordinário a eles, não acha? – Disse um soldado da outra fileira.
- Certamente. Retiro o que eu retruquei sobre o plano Sr. Lólindor. – Respondeu o soldado que retrucou o plano.
- Ótimo. Não quero saber de protestos, depois que eu dizer uma coisa. Estou com um soldado muito poderoso, e ele faz o uso da mágica.
Começou uma grande gritaria lá dentro. Alguns se levantaram para discutir com outro, mas rapidamente o líder da casa se levantou e disse:
- Calados! Deixem Lólindor prosseguir!
Lólindor então prosseguiu:
- Ele está do nosso lado, não se preocupem. E ele está sob meu total controle, se fizer qualquer besteira, estou disposto a matar. Pode entrar, Bhufort!
Então lá do portão entrou um homem de olho verde, era bem magro com a pele um pouco cinzenta, orelha um pouco pontuda e ele era careca. Usava uma camiseta preta que tinha um risco branco no meio dela que subia de baixo até na abertura do pescoço, tinha uma calça de pano branca e usava sapatilhas pretas.
- Olá, Sr. Lólindor.
Última edição por FilipeJF em Dom Out 09, 2011 11:34 pm, editado 2 vez(es)