Se tem uma especialidade Maker que avançou de forma estrondosa nos últimos anos, sem dúvidas foi os Mappers. Responsáveis pela criação dos cenários dos jogos, hoje pensamos em um grande mapeador como um grande Designer. A própria criação do mapa saiu do RPG Maker para ser feita no Photoshop, em sua maioria.
Plataformas em 2D, labirintos em 3D, animações, efeitos de luz, sombra, iluminação natural/artificial, mínimos detalhes que deixam o cenário belo e digno de histórias deslumbrantes. Aparentemente não há nada do que reclamar afinal o mapeamento Brasileiro é um dos mais belos do mundo, então por que fazer essa matéria?
Belas cidades sem países, belos vales sem montanhas, belos lagos sem florestas, e belas casas sem cidades.
Por Lycanimus
Passar na área de exposição de mapas é uma experiência muito boa para os olhos. Ver tanta harmonia e perfeição embutida naqueles cenários é realmente incrível, mas se pararmos pra pensar que muitas daquelas obras de artes existem sem um motivo, que nunca serão utilizadas, isso sim é de doer à alma.
Talvez fazer mapas seja um Hobby, mas por que não dar sentido e vida a eles? Um dos principais problemas enfrentados por um Maker que deseja fazer seu jogo é a construção dos mapas. Fazer mapas não é fácil, ainda mais em época onde usar o RTP é pecado mortal. Antes se podia apelar pros tilesets de uma tal CeliLunarea, agora nem isso é suficiente. Comprar Tilesets é a opção? Não. Nem isso. É um crime hediondo comprar aqueles lindos Tilesets da Celliana se não aplicar um jogo de iluminação nele. E se eu usar o Script do Khas? Não é o bastante.
O nosso padrão de “jogo bom” só aumenta cada vez mais, entretanto nossos projetos sequer seguem esse padrão. Talvez tenha chegado a hora de pararmos de jogar pedras em quem não atende a esses padrões, pois apesar de um parecer pouco, ele sempre será maior que zero.
Há aqueles que possuem o talento de mapear, não porque nasceram com ele, mas porque estudaram e se empenharam. Eles conseguem fazer mapas incríveis e perfeitos aos nossos mortais olhos. Antes os reis se chamavam Scripters, hoje são os Designers. Mapear por diversão não é um problema, mas se temos um lado que necessita e outro que transborda, não é normal chegarmos a um equilíbrio? Ou pelo menos tentar?
Talvez falte determinação de aprender de um lado, e determinação de criar do outro. Independente de tudo, acho que estamos todos aqui por um só desejo: criar um jogo. E se é assim, não chegou a hora?
Talvez fazer mapas seja um Hobby, mas por que não dar sentido e vida a eles? Um dos principais problemas enfrentados por um Maker que deseja fazer seu jogo é a construção dos mapas. Fazer mapas não é fácil, ainda mais em época onde usar o RTP é pecado mortal. Antes se podia apelar pros tilesets de uma tal CeliLunarea, agora nem isso é suficiente. Comprar Tilesets é a opção? Não. Nem isso. É um crime hediondo comprar aqueles lindos Tilesets da Celliana se não aplicar um jogo de iluminação nele. E se eu usar o Script do Khas? Não é o bastante.
O nosso padrão de “jogo bom” só aumenta cada vez mais, entretanto nossos projetos sequer seguem esse padrão. Talvez tenha chegado a hora de pararmos de jogar pedras em quem não atende a esses padrões, pois apesar de um parecer pouco, ele sempre será maior que zero.
Há aqueles que possuem o talento de mapear, não porque nasceram com ele, mas porque estudaram e se empenharam. Eles conseguem fazer mapas incríveis e perfeitos aos nossos mortais olhos. Antes os reis se chamavam Scripters, hoje são os Designers. Mapear por diversão não é um problema, mas se temos um lado que necessita e outro que transborda, não é normal chegarmos a um equilíbrio? Ou pelo menos tentar?
Talvez falte determinação de aprender de um lado, e determinação de criar do outro. Independente de tudo, acho que estamos todos aqui por um só desejo: criar um jogo. E se é assim, não chegou a hora?
Enfim, encerro essa matéria parabenizando os designers da comunidade CentroRPG pelos belos mapas e pela imensa criatividade. Os mapas do início da matéria foram feitos por Lycanimus, Tiaguu e João TS.